terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Tenho dois textos muito bons aqui, nao sao meus, mas de um amigo! Leiam... Otimas reflexoes... Como estah escrito ali ao lado, este eh um espaco de expressao, sao sinceros e genuinos os pensamentos a seguir, isso eh o que importa.
(Desculpem-me pela falta de acentuacao, ah, esse keyboard in English ainda me mata!)

Escrevendo, mas... Escrever o que? Resolvi escrever literalmente apenas o que estou pensando, ou semi-literalmente pra ser mais exato, e semi-literalmente estou com saudades, mas... De quê? Será da vida antiga, não posso reclamar, muito menos das oportunidades, das chances, do amor em si, ao qual eu sou muito grato, e o amor do qual falo é mais, é amor platonico, aquele não humanizado, aquele endeusado, aquele em forma de coisa e de nada, que geralmente vem e completa a gente, nos enche... Falo mais pretensiosamente que tudo, porque tem situações, como a minha, agora, em que pareço mais uma perfeita e sincronizada confusão, isso mesmo, os dois adjetivos juntos... Acho que sincronizada e perfeita, porque a confusão é minha, e o mais importante, é o que você faz, o que mais aprende com a vida é que ela não te guia propriamente dizendo, ela te dá problemas e caminhos, dá oportunidades e no final algumas você percebe o quanto disperdiçou, ou mesmo não aproveitou o suficiente. Se arrepender nos dias atuais de indecisão é muito comum, mas no final, no final que você quiser, a vida será mais como um copo de refri (cerveja pra boêmios), um cigarro e uma janela, um caderno e uma caneta, e você percebe que nada mais importa, pois temos muitos finais, não mais que paz no coração. Como uma atividade bem desorganizada escrevo, e terminando estou... Entendo.


Segundo texto

Vamos lá, tentar escrever um pouco sobre a paz no coração.....Acho que, a tal paz no coração é mais uma conquista do que qualquer outra coisa. Eu já tive essa paz, ela teve até nome uma época, mas isso tudo (nada) não é por ela não, mas por algo maior. Hoje em dia, não tenho mais vontade de chorar pelas coisas, e isso não representa em si, o famoso coração de pedra, não. Isso é na verdade um reflexo de um pouquinho de amargura, com o mínimo de calma e cautela, digo cautela, porque a gente não consegue mais confiar no próprio coração, e isso só se dá porque somos guiados pelo racional, muito, ao extremo. Não ouvimos, não sentimos.... Cinco sentidos é o caramba, se somar tudo mal temos um sentido, e isso também porque a idealização perfeita da vida é fracassada... Pensar em uma praia, com alguma coisa gostosa pra beber e um solzinho aquecedor é só mais uma forma comum de esquematizar a paz e isso não é ruim... Só um pouco contraditório... E a contradição se dá porque a verdadeira paz não existe, ela é mais uma ilusão que criamos no pós sofrimento, la no fim do dia, quando precisamos dela, e assim como a minha paz louca ta sendo escrever isso. Isso significa que estou mandando você parar de procurar sua paz, mas pra deixar rolar, mesmo sem entender nada, pois não é auto-ajuda, mas é liberdade, pura nua, crua... Como queira. Porem não entenda por satisfazer todos os seus desejos imediatos... Uma solução... Mas sim parar pra pensar neles...e ser menos racional, por favor. Quando conseguir isso, me avisa pra tentarmos chegar nessa paz junto...viu....

PS.: Paz pode não ser e não é... Simplesmente... Horizonte bonito mais longe que podemos ver... Mas aquele o qual realmente vemos... Paz também não é folha de caderno cheia.... oo se não...