quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O facto é: fim do "c" irritante que os portugueses usavam!

Depois de algumas semanas sem ao menos acessar o blog, resolvi ver o que tinha deixado aqui por último. Nessa olhada, percebi que a descrição do blog tinha a palavra ideia ainda com acento! Bom gancho pra discutir a reforma ortográfica. Bem, logo quando soube que ia valer a partir de 2009, fiquei indignada. Pouco sabia sobre o assunto, mas já me assustava a ideia de mudar o jeito como a gente escreve!

Enfim, a reforma veio, as dúvidas são muitas, mas a Academia Brasileira acaba de lançar a versão oficial das "novas palavras". Não custa checar, ler, tentar se adaptar às mudanças que aconteceram em 0,7% (segundo a revista Época) do nosso vocabulário. Já para os portugueses, as mudanças afetaram 1,5% da ortografia. Temos até 2012 para nos acostumarmos, até lá serão tolerados erros -- para vocês, talvez, porque na minha profissão a gente tem que se adaptar já!

O intuito da reforma, ou pelo menos a justificativa oficial, foi de que as mudanças aproximariam os países falantes do português. Realmente, ao ler Saramago (A Viagem do Elefante, seu lançamento) a minha dúvida é se facto significa fato e não que diabos ele quer dizer com cornaca (espero que não seja uma piadinha com meu sobrenome).

Reciclar a língua é importante, e deve acontecer de tempos em tempos. Mas não acredito que a ortografia seja o maior problema quando nos deparamos com lusófonos de outros países, as diferenças no vocabulário continuarão dificultando o entendimento.

Ressalvas: além da bagunça que virou o uso do hífen, outra mudança me irritou: o acento diferencial foi derrubado em palavras como "para" e "pelo". Já me peguei algumas vezes lendo "para", sem interpretá-lo como verbo, e isso causou pequenas e chatas confusões. Sei que a forma culta de conjugar o verbo é "pare", mas muitos veículos adotam uma linguagem mais informal. Ainda perderei outros momentos tentando interpretar qual é o do "para" no texto, se é preposição ou verbo...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Quanta mudança! Novo desafio: escrever para a revista Crescer. Vai ser incrível descobrir como é possível arranjar tantos temas diferentes sobre o que acontece desde que o mundo é mundo: as pessoas nascendo, as mulheres sendo mães...
"Roberto Carlos e Caetano Veloso - e a música de Tom Jobim" não poderia ser ruim. Afinal, são dois grandes intérpretes cantando canções de um compositor sem igual. Sem mais.

* Post escrito em 22 de dezembro