segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Some minutes ago I was going to eat something in the kitchen and then I remembered there was a delicious pie on the table! So, I started to eat the pie when I went to the regriterator to get some catchup, I really love it, I can't understand why.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

"Cronicando"

Certa vez uma amiga usou o termo "cronicando" para se referir ao fato de estar escrevendo um texto no gênero crônica, como um trabalho da nossa faculdade de jornalismo. "Cronicando"... Taí, gostei. Mas, o que seria "cronicar"? Não me refiro ao significado do neologismo, mas a algo mais profundo que é definir um texto como sendo uma crônica. Aliás, acho todas essas classificações que existem na língua, na literatura e no jornalismo muito perigosas. Hoje de manhã estive pensando como as palavras são perigosas. Isso mesmo, acho que as palavras são perigosas, porque as usamos de maneira displicente. Quase não costumamos nos preocupar com o sentido que elas podem adquirir. Mas, depois falo mais sobre isso, talvez num outro texto, interessa-me, por ora, tentar compreender o que faz um texto ser considerado crônica.

A questão que propus não quero que seja levada para o campo acadêmico, sei que inúmeras definições já foram desenvolvidas sobre o tema, o interessante é tentar trilhar um raciocínio próprio, sem que este precise ser inovador nem nunca antes concebido. Bom, se a crônica é um texto essencialmente autoral, quer dizer que opinião é um elemento inerente à sua construção. Até aí tudo bem, eu entendo. Lembrando que a classificação "texto autoral" é muito mais ampla e abrange outros gêneros além do que está sendo discutido aqui.

Agora, será possível enumerar os temas que as crônicas usualmente abordam? Acho que não, e isso faz delas textos livres e que a priori podem tratar dos mais variados assuntos e de inúmeras formas. Este último aspecto é também um fator que enriquece o texto do gênero crônica, a liberdade da forma. Já que, podemos encontrá-las, as crônicas, de muitas maneiras, mas dentro da prosa - pelo menos é o que sei. Uma crônica pode ser escrita apenas com diálogos, como um estória narrada ou como um texto de opinião - mas que tenha imprimido nele as concepções pessoais do autor. Aí surge mais um questionamento, porque dizer que a crônica pode ser um texto de opinião não significa chamar todo texto de opinião de crônica, já que existem os artigos, por exemplo.

Mas, então, como afirmar que isso ou aquilo é uma crônica? Não dá, e é dessa forma que eu concluo, ao menos por enquanto, minha pequena e modesta linha de pensamento sobre o tema. Não sei dizer se é possível apontar um texto como sendo crônica sem que haja divergências. Talvez a maneira mais fácil de identificar uma seja procurando aquela seção do jornal em que se lê no chapéu acima do texto: crônica.

Ai, como é boa essa tal de metalinguagem.

sábado, 6 de outubro de 2007

Fim do "anticurso" e algumas impressões que ficaram dele

Bom, o chamado "anticurso" da Caros Amigos acabou hoje. Vejo que aprendi e pensei muito durante esses quatro sábados em que frequentei a rua Fidalga, na Vila Madalena. Dentro daquela redação não muito ampla na Editora Casa Amarela muitos assuntos interessantes foram discutidos. Os oito palestrantes contribuíram imensamente não só para a formação profissional de quem ali estava, mas também nos contaram o que a grande mídia insiste em esconder.

O tema mais recorrente foi o Movimento dos Sem Terra. Minha simpatia pelo MST não é de hoje, mas depois dos depoimentos dos jornalistas da Caros Amigos eu pude entender pelo menos um pouquinho do que é o maior movimento social do Brasil. Toda aquela imagem de um grupo formado por pessoas agressivas e ignorantes que a maioria da mídia tenta nos empurrar já não faz nenhum sentido pra mim. Bom, também não posso ser ingênua a ponto de levar como certo tudo o que ouvi na Caros Amigos, mas sei que uma possível versão "verdadeira" está bem mais próxima ao que os jornalistas de lá disseram do que ao que a Folha ou a Veja publicam.

Ainda assim, não é fácil e nem "palpável" pra mim, dizer como será minha atuação nesse meio maluco que é o jornalismo. Com certeza, a mídia engajada me agrada bastante, até porque tenho dificuldades tanto em acreditar que exista objetividade como também pra colocá-la em prática nos meus textos. Mas, não quero afirmar nada por enquanto, até o final do curso eu posso estar mais bem treinada e quem sabe - eu espero realmente que isso não aconteça - o cabresto da mídia gorda ( como diz Mylton Severiano) venha a ser colocado em mim.

Ah, mas não posso deixar de comentar o presentinho que ganhamos da revista, uma charge desenhada por Claudius, com dedicatória e tudo. Po, gostei, o pessoal da Caros Amigos foi sempre muito gentil, até porque não pagamos pouco pra participar do curso!

Sem mais por hoje! haha

Bom sábado!