"1968 - O ano que não terminou"
Zuenir Ventura, 1988
Bem escrito, como é de praxe do autor. Narrador-personagem-ator-escritor-espectador de um dos mais importantes momentos da História brasileira. Zuenir se coloca no meio do olho do furacão, propondo uma análise e narrativa de História recente da qual fez parte, atuando como jornalista. Percebe-se um tom nostálgico, uma saudade de um tempo que não volta mais. De uma gente que parece não nascer mais. De uma coragem que está em falta. Impossível não se questionar sobre o próprio comportamento, sobre a participação política e social. O incômodo é quase que inevitável.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
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