Como diz a letra do Radiohead, naquele dia, tudo estava in its right place...
Os Los Hermanos abriram a noite. O público se empolgou, mal dava pra ouvir o som da banda de onde eu estava, o coro de fãs abafava as vozes de Camelo e Amarante. Um amigo comentou e eu concordei, "Show deles é melhor em ambiente fechado". Talvez seja por isso que, mesmo tendo acompanhado todas as músicas, eu saí com uma sensação de "queria algo mais, não sei direito o quê".
Krafwerk, sensação: eles devem ter servido de inspiração pra muita gente. Hoje, ouvir o som robótico de Man Machine não impressiona alguém desgastado por uma produção de música eletrônica chata e com mensagens vazias.
RADIOHEAD, sensação: valeu a pena! Mesmo sem conhecer muitas músicas, além de Creep e Fake Plastic Tress (claro!), acabei me surpreendendo tanto pela superprodução como pela energia dos caras no palco. Li num blog de uma crítico musical que o Tom Yorke é um camundongo frenético; adorei o adjetivo e não vou usá-lo com uma conotação pejorativa.
O Radiohead emocionou, empolgou, surpreendeu...
Acompanhei as músicas cantando sem saber a letra. Tinha gente em volta num transe absurdo! (Inclusive amigo meu...). Ouço a banda agora e me lembro da música ao vivo, adoro essa sensação.
Ótimo, ótimo, parabéns aos ratinhos liderados pelo sr. camundongo que mexe a cabeça freneticamente!
Foto: Lucas Albin (Belém). Adorei exatamente assim!
Um comentário:
Dani, eu estava lá também e o LH foi bem assim como você descreveu.
Eles SEMPRE deixam um gostinho de quero-mais-para-sempre-AGORA!
Saudades imensas de você!
Beijão
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