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sábado, 3 de abril de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Vi, e não gostei. Lula, o filho do Brasil
Assisti essa semana ao filme Lula, o filho do Brasil. Tinha lido algumas críticas a respeito, mas acho que não prestei atenção a elas ou minha opinião diverge muito com a dos jornalistas que as escreveram. Esperava um filme ótimo, e fiquei decepcionada. Na tentativa de afastar a conotação política da obra, o diretor Fábio Barreto perdeu a chance de explorar os momentos talvez mais importantes da vida de Lula.
O filme simplesmente acaba antes de o atual presidente ter se lançado candidato pela primeira vez. A história se concentra na infância e no início da vida adulta de Lula. Existem episódios bem interessantes, mas eu esperava com ansiedade para ver a trajetória recente do personagem! Em ano eleitoral, um filme sobre Lula que não pretende se envolver na campanha com certeza tropeçaria ao narrar a vida política do presidente.
Fora isso, o filme tem outros problemas - e algumas qualidades também. Entre os defeitos está o texto. Sabe aquela sensação de que tem alguma coisa errada? Quando parece que o personagem cortou o texto pela metade ou então que sua fala não se encaixa com a próxima? Senti isso em algumas cenas. Não sei dizer como eram os discursos de Lula enquanto presidente do sindicato dos metalúrgicos do ABC, mas no longa, ele aparece gritando palavras de ordem estúpidas que, acredito eu, não teriam sido capazes de atrair quase 100 mil sindicalistas para uma única reunião.
Quanto às qualidades, destaque para as atuações de Glória Pires e de Rui Ricardo Diaz, que interpretaram Dona Lindu (mãe do presidente) e Luiz Inácio respectivamente. O ator conseguiu não só se parecer fisicamente com Lula, como também falar de um jeito muito parecido e convincente.
Talvez Lula, o filho do Brasil, seja um daqueles filmes que a gente precisa ver - até para poder falar mal, se for o caso. Mas também para conhecer melhor a história, que leva quase todo o mérito do filme.
O filme simplesmente acaba antes de o atual presidente ter se lançado candidato pela primeira vez. A história se concentra na infância e no início da vida adulta de Lula. Existem episódios bem interessantes, mas eu esperava com ansiedade para ver a trajetória recente do personagem! Em ano eleitoral, um filme sobre Lula que não pretende se envolver na campanha com certeza tropeçaria ao narrar a vida política do presidente.
Fora isso, o filme tem outros problemas - e algumas qualidades também. Entre os defeitos está o texto. Sabe aquela sensação de que tem alguma coisa errada? Quando parece que o personagem cortou o texto pela metade ou então que sua fala não se encaixa com a próxima? Senti isso em algumas cenas. Não sei dizer como eram os discursos de Lula enquanto presidente do sindicato dos metalúrgicos do ABC, mas no longa, ele aparece gritando palavras de ordem estúpidas que, acredito eu, não teriam sido capazes de atrair quase 100 mil sindicalistas para uma única reunião.
Quanto às qualidades, destaque para as atuações de Glória Pires e de Rui Ricardo Diaz, que interpretaram Dona Lindu (mãe do presidente) e Luiz Inácio respectivamente. O ator conseguiu não só se parecer fisicamente com Lula, como também falar de um jeito muito parecido e convincente.
Talvez Lula, o filho do Brasil, seja um daqueles filmes que a gente precisa ver - até para poder falar mal, se for o caso. Mas também para conhecer melhor a história, que leva quase todo o mérito do filme.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
2010: começando com pressa!
Como estava trabalhando na última semana de 2009, ficou difícil parar e fazer as habituais reflexões de fim de ano. Hoje deixei tudo de lado para reler o blog. Os depoimentos que estão aqui são muito sinceros e apaixonados, retratam a minha jornada como recém-adulta. São quase três anos fora de casa, cursando jornalismo e há pouco menos de dois anos, também trabalhando.
Não conseguiria fazer uma retrospectiva da década, como foi feito lá na revista e como fizeram alguns veículos. O quanto eu mudei desde os 12 anos não cabe num texto, mal cabe na minha memória. Posso pelo menos menos analisar os últimos três anos - e graças ao blog. O jeito que escrevo mudou, uso menos adjetivos, tento fugir dos achismos - embora aqui o que aparece é minha subjetividade mesmo. Os erros de vírgula e de português diminuíram, e é bom que desapareçam com o tempo.
Os assuntos dos posts, até a suposta reviravolta, eram muito parecidos. Resumiam-se em: eu e cultura. Muita reflexão, deslumbramento, crítica, os usuais achismos, confusão, contradição, ironia e gracinhas. Não sinto vontade de apagar nada. Como promessa de ano novo, pretendo me envolver mais com o blog. De vez em quando aparece um ou outro leitor...
Feliz 2010!
*A verdade é que comecei o texto na última semana de dezembro, mas não consegui terminá-lo e postá-lo porque o blogpost ficou fora do ar! A preguiça bateu e terminei às pressas, antes que já não faça mais sentido publicar uma retrospectiva!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Apagão elétrico no Brasil e apagão de posts por aqui durante um tempo. Volto para dizer o quanto o momento é conturbado, difícil e decisivo. É certo que a gente aprende na dureza, minha mãe tinha razão. Como sempre.
No meio do turbilhão, uma notícia me prendeu:
"The Big Bang Theory" bate "Two and a Half Men" nos EUA
Pode não parecer tão relevante à primeira vista, mas esse fato é bastante importante. Cada vez me convenço de que o mundo é dos geeks! E a imprensa precisa prestar atenção a isso - mais do que já presta.
sábado, 14 de novembro de 2009
APAGÃO!
Pra uma revista semanal, o melhor é que as coisas aconteçam bem no começo da semana ou na sexta, sábado! O apagão teve que acontecer terça à noite... claro! Como não adianta só dar a notícia, é preciso analisá-la, a Época montou uma equipe em São Paulo para fazer a cobertura.
O meu editor de economia, Marcos Coronato, foi convocado pra comandar o pessoal, e por isso eu entrei junto nessa apuração, que além de cansativa foi muito legal. O resultado está numa matéria de capa que vai além das explicações confusas que a gente tem ouvido por aí...
Guia da aposentadoria
Cheguei na editoria de Economia e Negócios sem ter noção sobre o assunto! E não é que agora eu sei o que são investimentos em renda fixa, tesouro direto, taxa básica de juros...
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Locadoras online
A matéria "Qual filme pegar? A locadora escolhe" foi escrita por mim e pelo repórter de tecnologia Bruno Ferrari para a edição da Época desta semana. Ela fala das ferramentas de recomendação oferecidas pelas locadoras online. O gancho foi o Netflix Prize, um concurso que deu um milhão de dólares a uma equipe que conseguiu melhorar em mais de 10% o atual sistema de recomendação da locadora. Para aproximar o tema dos brasileiros, usamos o exemplo da NetMovies, que também prepara novidades nessa área. Confiram!
sábado, 17 de outubro de 2009
Cinco dúvidas (respondidas) sobre "O Desinformante"
Matéria no site da Época com alguns detalhes da produção! Leiam aqui!
Ao invés de fazer uma resenha do filme, o mais novo do diretor Soderbergh, decide reunir cinco questões e respondê-las a partir da coletiva que participei lá em Toronto, no Canadá, durante o TIFF (Toronto Film Festival). A repórter Mariana Shirai já havia feito uma resenha, que ainda pode ser lida online pelos assinantes!
Hoje, a matéria aparece em quarto lugar no google ao fazer a pesquisa "o desinformante"! Eba!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Bastardos Inglórios: eu me rendo!
Ontem assisti ao último filme de Quentin Tarantino, o longa Bastardos Inglórios. A euforia por ver uma estreia tão esperada me fez esquecer algo importante: eu não gosto dos filmes de Tarantino. Ou melhor, eu não gosto mesmo é de Kill Bill, não posso ser taxativa assim com uma obra que não conheço tão bem.
Bastardos Inglórios tem um enredo incrível, cheio de reviravoltas, marcado por uma tensão que prende o espectador por quase três horas de filme sem que ele perceba. O story line da trama é a vingança dos judeus contra os nazistas. Bartardos Inglórios é o nome da trupe liderada por Brad Pitt, formada por judeus americanos que vão à Europa se vingar dos nazistas que ainda estavam no poder em alguns países daquele continente. Sem dó nem piedade, matam (quase) todos os discípulos de Hitler que veem pela frente. Paralela à jornada do grupo está a vida da judia Shoshanna Dreyfus (Mélanie Laurent), que vê a família metralhada, mas consegue fugir e refazer sua vida. Todos estão movidos pelo sentimento vivo da vingança.
Como é um traço bem conhecido de Tarantino, o filme é cheio de cenas de violência, que de tão nonsense acabam parecendo cômicas à plateia - mas não pareceram a mim. Ver as pessoas sorrindo ao final da sessão que termina com um homem tendo sua testa marcada a faca não me parece muito engraçado. Saí chocada do cinema, me arrependendo por ter presenciado tudo aquilo! Cabeças escalpeladas, golpes de bastão, muitos tiros, sangue e incêndio.
Não sou mesmo afeita aos filmes de ação, prefiro dramas, mas reconheço a importância de ter visto um longa assim. Gostando ou não, tenho que admitir que Tarantino fez uma de suas master pieces. E o fato de ter me chocado e despertado tanto repúdio mostra a força que a obra tem. É que prefiro sentir ternura ou alegria a nojo. E acredito que seja esse o intuito de Tarantino: fazer filmes chocantes e perturbadores. Mas cuidado, não vá ao cinema achando que verá um filme histórico, pois a briga entre judeus e nazistas é um mero recurso para ilustrar a trama mirabolante e sanguinária.
Christoph Waltz (foto) rouba a cena, como se diz. Brad Pitt, o garoto propaganda do filme, está ótimo como Aldo, líder do grupo judeu. Mas Waltz interpretando um coronel nazista muito perspicaz está insuperável.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
O caso do despreparado dos professores de PORTUGUÊS de certo colégio americanense
"Nossa mãe, o que é aquele
vestido, naquele prego?
Minhas filhas, é o vestido
de uma dona que passou.(...)"
Voltando ao poema que dá título ao post, O Caso do Vestido me inspirou a fazer uma adaptação para o teatro durante o último ano do colégio. Gostava bastante de escrever os roteiros e bem pouco de atuar - sempre fui muito ruim, era e continuo sendo (ainda que menos) tímida.
Submetemos a peça à avaliação de uma banca de professores que nos diriam se a apresentação seria no teatro municipal (de Americana, onde estudava) ou se no próprio colégio (como dá pra perceber, uma posição menos glamourosa). Foi uma decepção. Não fomos aprovadas, e o que mais doeu foi a justificativa de uma professora de português, vejam bem, de PORTUGUÊS, que disse: "No ano passado já tivemos uma peça com esse enredo, O Vestido de Noiva".
Aos 17 anos eu já sabia que esse texto é de Nelson Rodrigues e é uma peça e não um poema como o de Drummond! Infelizmente, a professora de PORTUGUÊS não sabia... Sabia muito menos que os enredos só tinham algo muito pequeno em comum: o vestido. Porque as histórias são bem diferentes.
ai, ai, desabafo!
* Sobre eu deixar de divagar publicamente ou colocar minhas inquietações aqui: era brincadeira! Já voltei atrás!
naosaiacomele.com.br
Um site "criado para a mulherada dividir suas decepções e revoltas com homens que não jogam limpo. Quem nunca sofreu ao descobrir que aquele príncipe encantado não passava de um sapo enganador e sem escrúpulos?"
Não saia com ele vale a pena, dá pra rir muito com as histórias e também com os comentários ("olha, acho que você não sabe prender um homem!"). O logo é uma caveirinha e um coração - oh, o que faz o amor!
Não saia com ele vale a pena, dá pra rir muito com as histórias e também com os comentários ("olha, acho que você não sabe prender um homem!"). O logo é uma caveirinha e um coração - oh, o que faz o amor!
terça-feira, 6 de outubro de 2009
MUDANÇA!
O Tabuleiro em Pó foi criado em 2007, pouco depois que eu entrei no na faculdade. Já foram quase três anos desde então, e as minhas preferências mudaram - incluindo a mania de divagar publicamente. Minhas inquietações vão ficar para serem resolvidas no divã ou na mesa do bar, porque este espaço pretendo preencher com ideias e tendências - que tenham a ver com jornalismo, principalmente.
Pra começar, o logo do Google hoje (7 de outubro) é um código de barras... Quem é que inventa essas coisas? E quais são os motivos, os critérios?
Hoje quando você clicava no logo, ele pesquisava as palavras "code bar". Muitos logos dão links relacionados ao desenho.
No blog Epicenter, do site da Wired, tem alguns posts curiosos sobre o assunto. Um deles dá pista sobre um dos logos. Leia aqui.
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